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Archive for the ‘Variados’ Category

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Quem me conhece sabe que não sou adepta de práticas ritualísticas nestas datas comemorativas de final de ano. Mas ontem, último dia de 2018, tive a grata surpresa ao visitar o blog Polymer Arts, como de costume, e nele encontrar matéria recém postada sobre dois artistas do polímero que admiro de longa data, os parceiros Steven Ford e David Forlano. Lá encontrei link para outro endereço, o Art Jewelry Forum, onde li uma antiga entrevista feita com eles em 2012. Na verdade não considero tão antiga assim, visto que a minha “relação” com o trabalho deles data de bem mais tempo do que isso.

Meu primeiro contato com o polymer clay deu-se em 1992, quando a dentista paulistana também aqui da Vila Madalena, Vera Kahn, passou a importar o produto que conheceu em viagem à Israel. Era totalmente novidade no Brasil. Também foi lá no ateliê de Vera onde conheci em mãos o belíssimo trabalho de Steven e David, através de dois porta-retratos incríveis feitos por eles, adquiridos nos EUA. Ficávamos impressionadas e curiosas com os efeitos que a técnica millefiori tão misteriosamente compunham suas peças. Nessa época não tínhamos ainda internet no Brasil (juro que hoje não sei como sobrevivíamos sem 😀 ), nem acesso a publicações importadas com referências ao material, e muito menos sobre o millefiori. Por volta de um ano e pouco depois, a filha de Vera fez uma rápida aula no ateliê desses dois artistas lá nos EUA, e na volta nos passou que o millefiori era como um rocambole fatiado, técnica parecida com a elaboração de um “sushi”, onde poderíamos criar “desenhos” variados e até dar um efeito caleidoscópico ao seccionar e unir partes de um mesmo trabalho e, ao final, reduzir até o diâmetro desejado. Tudo muito mágico e contagiante. Foi quando migrei das miniaturas em polymer clay que eu fazia e passei a desenvolver peças com  a técnica millefiori, sempre usando o mesmo material. Entender como “funcionava” a técnica foi primordial para a compreensão da complexidade e beleza dos trabalhos dos dois artistas. E essa curiosidade em experimentar levou-me depois a muitas outras técnicas com a massa.

Bons anos depois, quando Vera não importava mais o produto e estava se desfazendo do seu material, presenteou-me com um livro de autoria de Steven Ford e Leslie Dierks, publicado em 1996, e que até hoje guardo com carinho na estante onde coloco todos os meus livros de arte.

Ontem, ao ler essa antiga entrevista com eles, todos esses anos do meu trabalho com o polímero passaram como um filme nostálgico em minha cabeça. Muitos detalhes e muitos sentimentos vieram a tona ao relembrar diversas etapas da carreira que construí. Essa visita despretenciosa minha ao blog acabou, sem querer, proporcionando uma longa reflexão sobre todo esse percurso, com períodos favoráveis e outros nem tanto, mas que sempre serviram como motivação e força para transpô-los. Assim foi quando escrevi meu livro, e também quando surgiu a parceria que tenho na fabricação de nossa massa nacional, a PVClay – Polymer Clay. 

Posso então afirmar com segurança…  obrigada Vera por ter tido a iniciativa de trazer ao Brasil esse inédito produto. Obrigada David e Forlano por terem feito trabalhos tão instigantes que despertaram em mim a curiosidade indispensável para querer aprender mais, experimentar e sair do lugar comum. Obrigada Edinho Juliotti por um dia ter me telefonado, confiado e dado início à nossa parceria na PVClay. Obrigada a todos os parceiros, amigos, colegas, mestres e alunos que tive ao longo de quase 3 décadas de trabalho, com os quais sempre aprendi muito, me abrindo a inúmeras possibilidades.

Enfim, não foi uma retrospectiva de final de ano, coisa que nunca faço. Inesperadamente foi algo maior, que me fez querer desejar a todos não apenas um 2019 promissor, mas um futuro construído ao longo de todos os anos que virão, e dizer que sempre busquem inspirações que te fortaleçam para isso.

(sugiro que entrem nos links dentro do texto para saberem um pouquinho mais sobre o que escrevi)

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Conhecido e utilizado desde a Pré-História, o cobre é um metal que tornou-se parte imprescindível do dia a dia do homem em inúmeras aplicações. Comprovadamente manuseado há 10 mil anos, muito provável que já tenha sido descoberto e utilizado milênios antes disso. Foi o primeiro material empregado pelo homem em substituição à pedra na confecção de ferramentas, armas, moedas, utensílios e objetos decorativos diversos. Em escavações no Iraque foi encontrado até mesmo um colar, com estimativa de ter sido feito há 8.700 a.C.

O período da Pré-História começou com o aparecimento do homem na Terra há muitos milhares de anos, e foi subdividido em outros dois: a Idade da Pedra, até 5.000 a.C. (que abrange os períodos Paleolítico e Neolítico, havendo no meio deles um de transição que é o Mesolítico), e a Idade dos Metais, de 5.000 a 3.500 a.C., que é a última fase da Pré-História e também subdividida nas seguintes partes:

  • A Idade do Cobre, onde o homem descobriu o uso desse metal, que era então derretido, moldado em formas de barro ou de pedra e, depois de resfriado, ganhava forma sendo martelado. Esse período de utilização do cobre também foi chamado de Calcolítico.
  • Já na Idade do Bronze, aprendeu a misturar o estanho ao cobre, chegando assim ao bronze, uma liga de metal mais resistente que o cobre, também utilizado na confecção de esculturas, armas, ferramentas e outros utensílios diversos (sobre esse material escreverei em outra matéria).
  • Por fim veio a Idade do Ferro, onde o homem já exercia um melhor domínio da metalurgia, através do uso de fornos de alta temperatura, propiciando a elaboração de ferramentas bem mais resistentes. Por ser de obtenção, manuseio e fundição mais difíceis, esse conhecimento adquirido e empregado também em armamentos, causou uma grande supremacia de alguns povos.

Esse desenvolvimento da metalurgia proporcionou um grande avanço em muitos setores, principalmente o da agricultura com a fabricação de arados e outras ferramentas, mesmo que ainda rústicas, mas facilitando em muito o trabalho no campo, aumentando assim a sua produtividade.

A Era dos Metais marcou a transição do período Neolítico (Idade da pedra) para o Calcolítico (Idade do Cobre), dando início a períodos de melhor elaboração da vida em sociedade, com o desenvolvimento do comércio e da necessidade de registros, originando assim as primeiras escritas (pelos Sumérios, na Mesopotâmia), o que ocasionou a passagem da Pré-História para a História.

Já nos tempos mais atuais, com o desenvolvimento industrial, apesar de ter seu uso bem diversificado, o cobre passou principalmente a ser utilizado como condutor de calor e eletricidade, fazendo parte de fios e cabos.

O cobre tem coloração avermelhada e, quando em contato prolongado com umidade e gás carbônico, sofre uma lenta oxidação chamada de azinhavre (ou zinabre, popularmente dito), que proporciona ao metal uma interessante (e tóxica) pátina de coloração azul-esverdeada. É um metal que pode ser misturado a outros, como zinco, estanho, níquel, ouro, prata, alumínio, etc. São as chamadas ligas de metal, e somente as de cobre são mais de 400.

Mas a sua exploração e utilização em larga escala deveria ser revista, já que é um material não renovável, nem pela natureza e nem pelo homem. Além de sua forma pura, ele é encontrado principalmente em rochas ricas deste minério presentes em algumas regiões do planeta, como Chile, EUA, Peru, China, Austrália, Indonésia, Rússia e diversos outros países, em menor escala, incluindo o Brasil.

Sua imitação em cerâmica plástica é bastante interessante, pois proporciona resultados bonitos e fáceis de serem obtidos. Desde uma simples pátina com tintas após a queima, até mesmo trabalhando em finas camadas de massa já nas colorações desejadas (como nas peças de minha autoria que aqui apresento), buscando nessas camadas desbastadas antes e depois do cozimento o efeito envelhecido, tanto para a imitação do metal como do azinhavre (não utilizei tintas para simular essa oxidação). Se quiser poderá também, quando ainda crua, aplicar texturas deixando sua peça ainda mais expressiva. Depois de pronta e já queimada, poderá aplicar pequenos toques de pátina em cera na cor do metal, mas de forma bem sutil para não ocultar o feito oxidado.

Os resultados serão sempre surpreendentes e únicos.

(autoria do texto e peças: Beatriz Cominatto)

Nota1: Matéria escrita e publicada no site Portal das Joias em 2011. Leia sobre.

Nota2: Alguns pequenos trechos foram modificados nesta atualização. As peças foram feitas em 2011.

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Boas Festas!

natal2014

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cartão 2014_blog

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Natal12

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Fiquei muito feliz em ter meu trabalho divulgado e comentado no blog da revista americana “The Polymer Arts”! É  muito gratificante receber esse retorno por algo que fazemos com muito amor e  dedicação:

http://www.thepolymerarts.com/blog/organic-cohesiveness/#comment-21

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Eu, Luis Ditter e Biazinha

Na geladíssima segunda-feira paulistana passada, tive a grata e calorosa satisfação de conhecer pessoalmente o meu querido amigo de artes e internet, gaúcho de Canoas, Luis Ditter.

Talentoso escultor, que modela como ninguém pessoas e personalidades em polymer clay (Bozzi), havia feito há pouco mais de dois anos uma escultura que é uma mini réplica perfeita minha, a Biazinha. Na ocasião já havia sido uma surpresa e emoção muito grande, pois eu não o conhecia até saber dessa sua proposta.

Fizemos na época uma baita bagunça pela internet, divulgando as etapas da modelagem de minha bonequinha. Mas… ele lá no  Rio Grande do Sul e eu em São Paulo (ele fez somente com fotos que posteriormente lhe enviei).

Depois de pronta, eu tinha enorme curiosidade em conhecer esse trabalho de pertinho… mas isso nunca acontecia! Muitos acidentes ocorreram e parecia que nada dava certo para a vinda de Biazinha a São Paulo,  eu também não retornei mais à Porto Alegre, e assim o tempo passou… 😦

E não é que, para minha surpresa, Luis veio a São Paulo na semana passada, almoçamos juntos e eu a ganhei de presente? Não preciso nem dizer da emoção que senti… né? 😀  Adorei muito, muito, muito a Biazinha e, principalmente, o enorme carinho e simpatia do meu amigo Luis!

Valeu, Luis, amei o presente, um super mega obrigada! 😀

Se você quiser também conhecer mais sobre o lindo trabalho que o Luis faz, acesse seu blog:

Ah… e, sem que eu percebesse,  escondidinho ele  filmou meu encontro com a Biazinha, afinal, depois de tanta espectativa, isso merecia mesmo ser registrado! 😉

Abaixo, as etapas do desenvolvimento da Biazinha que na época fui postando aqui no blog:

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Parte 6

Parte 7

Parte 8

Parte 9

Parte 10

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Hoje senti vontade de escrever sobre um segmento de trabalho que já deixei lá atrás faz muito tempo, mas que, se analisarmos bem, sempre estará em pauta em todas as outras áreas que atuamos.

Fui desenhista de publicidade por muitos anos, e até mesmo diretora de arte em uma pequena agência. Tive também, por alguns anos, um estúdio de artes gráficas lá no coração da avenida Paulista, aqui em São Paulo. Isso tudo numa época tão remota, na qual dentro de uma agência  de publicidade não havia um computador sequer em departamento algum, era tudo feito a unha mesmo, em enormes e saudosas pranchetas de madeira, revestidas de plástico verde, em meio a muitas e muitas tintas, pincéis e papéis maravilhosos.

Nossa… que nostalgia bateu agora ao escrever sobre isso! Chego quase a sentir o cheiro dos materiais, até mesmo da famosa cola de sapateiro que não podia faltar para fazer um bom past-up (a moçada de hoje nem imagina o que era isso!), mas que deixava nossa sala sempre com aquele cheirinho de cola, de benzina. Sim… nós éramos todos cheiradores de cola, no bom sentido, vamos deixar bem claro!  😀 😀 😀

A memória olfativa sempre foi o meu forte. Sinto saudade dos cheiros… dos caríssimos guaches e ecolines holandeses da Talens (não tenho como não citar a marca, pois era padrão de qualidade indiscutível e indispensável a um bom estúdio de arte). E os papéis Schoeller então? Que maravilha! E que luxo era poder usar esse papel todos os dias, numa época em que artigos importados eram complicadíssimos de serem adquiridos aqui no Brasil. E o nanquim e suas canetinhas? Todo o ritual para deixá-las livres dos fatídicos entupimentos! Ah… tudo isso fazia parte, era nossa rotina dentro do estúdio. Mesa de luz, vegetal Gateway, e por aí vai!

Fotoletra, fotocomposição, Letraset… ai ai…que fim levaram!?

Reuniões com os clientes e muitos layouts e artefinais decorrentes disso. Noites viradas para entregar uma campanha a tempo! Tudo isso ficou lá atrás, quando mudei meu foco de trabalho, na mesma época em que a computação gráfica dava seus primeiros passos para chegar ao país.

Mas existem coisas que sempre estarão presentes, como o logotipo, por exemplo, pois em qualquer área que você atue, uma boa identidade visual se faz necessária e você acaba se envolvendo com isso. Sim, “logotipo” e nunca uma “logomarca”, que é um termo errado e redundante, embora muita gente erroneamente o utilize. Isso agora lembrou-me que, já na época,  me deparava com algum cliente querendo que eu desenvolvesse uma “logomarca”. Eu desenvolvia “logotipos”, uma de minhas especialidades. Adorava! Eu era boa nisso!

E você pode me perguntar… onde está o erro de “logomarca”, já que esse termo é bastante utilizado? Simples… a palavra “logomarca” é composta de duas palavras “logo + marca”. O termo “logo” significa conceito, idéia, significado, e vem de “Lógos” (grego). E “marca” vem de “marka” (germânico), que traduzido para o latim é “signum”, que é o mesmo que “significado”. Então chamar de “logomarca” seria o mesmo que chamar de “significado + significado”, uma redundância sem sentido. 😮

“logotipo” é formado de “logo + tipo”. “Logo” já sabemos o que significa, e “tipo”, vem de “týpos” (grego) que, nesse caso, significa sinal ou símbolo. Então, “logotipo” significa, acertadamente, “símbolo de um conceito”. Esse símbolo deve passar o conceito de uma empresa, que pode ser em forma de letras, palavras, desenhos ou tudo isso junto. Viu só a diferença?

Ah… desde aquela época já existia essa confusão! E nem sei porque me veio tudo isso a cabeça agora! Acho que hoje tive apenas um ataque de nostalgia . Saudade de toda a agitação criativa que era um estúdio de artes gráficas e um departamento de arte de uma agência. Vivíamos às voltas com compassos, gabaritos, esquadros, aerógrafos, e muito mais! Hoje quase tudo é feito digitalmente. Agilizou e evoluiu incrivelmente, óbvio, pois os recursos são muito maiores hoje, mas tirou uma grande parte do glamour que tínhamos na época.

Saudade, muita! De um tempo que ficou lá atrás… 😉

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Apenas um marco no calendário, mas com efeito de renovação muito forte, por conta da egrégora positiva da época.

Hora de refazer projetos, de almejar por mudanças, melhorias em todos os segmentos, conquistando mais qualidade de vida.

Mas não basta apenas idealizar, claro que é o primeiro passo, pois sem o sonho, sem o desejo, nada acontece. É preciso também traçar metas viáveis e concretas para que tudo isso se torne realidade.

Divida seus sonhos em pedacinhos, em passos, muitos… se for o caso! Depois, faça um planejamento lógico e estratégico para cada um deles, levando em consideração o tempo necessário. Agora, o mais importante, trabalhe – e muito – para que cada passo realmente aconteça. Um após o outro, e assim siga, sem esmorecer! Coloque isso como meta a ser rigorosamente cumprida.

É um trabalho árduo, de formiguinha, mas nada acontece sem esforço e merecimento. Nada cai pronto do céu sem que você batalhe muito por isso. Apenas sonhar por mudanças, não fará com que elas aconteçam de verdade, saindo do plano mental, imaginário, para o real.

A vida lhe dá diversas oportunidades de recomeçar, de construir (ou reconstruir), de melhorar – inclusive como pessoa – além das coisas que você deseja conquistar. Que tal traçar agora suas metas para 2011 e arregaçar as mangas?

Faça então acontecer! Um próspero 2011 para você, com realizações concretas e positivas! Essa força para fazer acontecer está somente dentro de você!

Um forte abraço!  😀

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